A Patrono - Francisca Lisboa Peralta
21/08/2012 20:14
Professora Francisca Lisboa Peralta (Capivari, 06 de setembro de 1892 – São Paulo 29 de setembro 1979) foi professora especializada em 2º ano primário, hoje PATRONO EE Professora Francisca Lisboa Peralta.
Filha de Antonio Malachias de Almeida Lisboa e Carolina de Almeida Lisboa, tendo nascida em 06 de setembro de 1.892 em Capivari, Estado de São Paulo, falecida em 29 de setembro de 1979 em São Paulo-SP. Casou-se em 10 de novembro de 1920 com o professor Francisco Peralta Souto, tabelião de Igarapava, São Paulo, tendo tido três filhas.
Sentia-se muito feliz por pertencer a uma família de professores, pois tinha primos, irmã, esposo e até uma de suas filhas com a mesma função (de educadores).
Fez seus primeiros estudos em sua cidade natal, concluídos na Escola Normal de Piracicaba, hoje E.E. Sud Menucci. De 1921 a 1937, lecionou no Grupo Escolar de Igarapava, hoje E.E. Profº Danta. Trabalhou como professora substituta em Piracicaba e Franco da Rocha, imgressando em 01 de maio de 1937 na Fazenda Monte Alto, Município de Pedregulho, Comarca de Igarapava-SP. Onde era muito admirada pelos administradores e colonos. Em 1938 passou a lecionar na Escola Isolada, Agua Fria, depois em Perus, onde encontrou muitas dificuldades de acesso, pois haviam apenas dois bondes e dois trens (trenzinho Perus-Pirapora ou gôndola de transporte de cimento e pedras, nas quais ia junto com o maquinista).
De 1939 a 1943 lecionou no Grupo Escolar Marechal Bittencourt, em Osasco-SP. Em 1944 passou para o Grupo Escolar, Frontino Guimarães e de 1945 a 1951 para o Grupo Escolar Eduardo Carlos Pereira, onde veio a se aposentar.
Foi educadora por amor e convicção, tendo se especializado no 2º ano primário. Participava de várias promoções à comunidade como: Quermesses, Exposições e Festas em beneficio da Caixa Escolar.
Dedicou muito de seu tempo livre para benefícios a educar pessoas carentes, ou mesmo, pessoas com dificuldade de aprendizado. Em Igarapava dava aulas gratuitas de trabalhos manuais, em São Paulo aulas de reforço a alunos com dificuldades, no próprio Grupo Escolar.
Um dos maiores exemplos de sua dedicação foi em 1932, quando era Diretora Substituta do G.E Ginásio Estadual de Igarapava, teve um trabalho muito ativo incentivando alunos e colegas, angariando doces e salgados que eram empacotados com ajuda de outras professoras e enviados para os combatentes paulistas que estavam em atalaia na Ponte do Rio Grande, divisa de Minas Gerais com São Paulo.
Participou da Campanha “DEI OURO PARA O BEM DE SÃO PAULO” e da “CAMPANHA DOS CAPACETES PARA OS COMBATENTES”.
Jamais teve em sua historia, seja vida pessoal, ou de educadora indicio de preconceito de cor, raça ou religião, tratando a todos com igualdade e respeito.
Brasileira convicta de suas responsabilidades votou em todas as eleições, até a última em 1978. Gostava de estar bem atualizada em relação à política social e econômica do país, exercendo plenamente seus direitos de cidadania.
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