Comunidade “Peraltense”…

Comunidade “Peraltense”…

Fábio Oliveira Santos

Não se pode dizer que não é, pois sempre é. O quê? Somos o que somos por e pela linguagem, por meio dela penso, ajo, escrevo e diversas outras coisas realizo enquanto uso a linguagem. A leitura, mesmo de mundo, ajuda muito nisso. Os livros ainda mais.

Mas, o que realmente tenho desejo é guardar esse momento histórico para que os próximos vivam algo semelhante ao que nós vivemos. Neste último dia 25/05/2013, entrou para a história “Peraltense”, justamente isso, pois foi, entre outras coisas, o momento da reflexão e utilização da linguagem em diversos aspectos. Que se não foram pensadas conscientemente, deixaram janelas para isso.

Sem contar que a participação dos pais foi voluntariosa, típico dos bairristas, gosto disso, sou desta cidade. Adoro Osasco! A periferia, lugar onde joguei bola, soltei pipa, joguei vôlei, brinquei de esconde-esconde, polícia e ladrão e diversas outras brincadeiras e, não posso esquecer, o local onde também trabalho.

Vi tudo isso e, melhor, participei! Como sempre fizeram meus pais. Nunca, fui ensinado assim, a ficar de fora dos acontecimentos. Plecanov diria que é o indivíduo construindo a história. Os pais, filhos e a escola, ou as pessoas fizeram seu papel que registramos e fomos criticados. Fico muito feliz com isso, pois foram os próprios alunos engatinhando e criticando o que não gostam. Beatriz, Luzia e Vinicius, boas ideias…

Também assim como eu gostaram do evento e apontaram soluções e problematizaram outros aspectos, criticidade e solução. Fizemos uma espécie de filme que sofreu duras críticas destes críticos, fizeram o papel que devem fazer. Mais ainda, saíram da comodidade do falatório e puseram-se a caminho dos fatos. Construíram uma crítica! Meio caminho de algum lugar…

Parabéns!