Ser ou não ser Hércules, Aquiles ou Perseu.
17/05/2013 21:49
Ser ou não ser Hércules, Aquiles ou Perseu.
Fábio Oliveira Santos.
Como estamos alimentando as pessoas que serão o futuro do país? Na verdade esta frase é carregada de ambiguidade. Não é evidente? Lógico que não. Quando disse alimentar, queria dizer como estamos alimentado do ponto de vista da leitura. Ler é alimentar. Alimentar o cérebro!
Por vezes reflito sobre isso, o que se deve fazer, como se deve fazer e acima de tudo por que fazer? Depois deste exercício reflexivo tenho a plena convicção de que o bom alimento alimenta tanto o corpo, como a mente. Nesse mesmo sentido, um bom alimento para a mente segue o mesmo processo. Somente me falta a escolha do bom alimento.
Este é sempre individual e, como não poderia deixar de ser, é escolhido a partir de uma visão de mundo, crença, princípios e diversas outras coisas que são e estão entranhadas na pessoa. Daí, sigo pelos clássicos! Os Gregos!
Não é meramente uma escolha, é uma visão. Cresci com as histórias dos heróis Gregos, Hércules é o meu preferido, mas também tem Aquiles e Perseu. Sem contar que temos ótimos pilares, como o próprio Zeus, Atenas e o próprio Ades ou mesmo o senhor da guerra, Aries, não confunda com outros por ai.
Se bem que tem mais, não é só isso, se bem que só isso é muita coisa. Tem muito mais. Não posso esquecer dos italianos, não são os gregos, mas são bons quanto, como Pinóquio, A Divina Comédia de Dante Alighieri e, um que também gosto muito apesar da má fama: O Príncipe. Fizeram e fazem a maneira como vejo as coisas. Também não dá para esquecê-los. Eles, como muitos, são sempre atuais. Se eles não existissem nem mesmo os desenhos que fizeram e fazem o imaginário da juventude não seriam os mesmos. Naruto, Cavaleiros do Zodíaco, Liga da Justiça e outros tantos não teriam identidade, quem sabe nem existiriam!
Que mundo seria?
Em todas as épocas, de uma maneira ou de outra, sempre criamos personagens que superam os limites do real e mostra-nos como somos pequenos, queremos sê-los. Pelo menos na imaginação. Essa imaginação, creio, é o alimento para a mente. Daí a escolha pelos clássicos.
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